O Ministério Público (MP) está investigando o pagamento de quase R$ 2 milhões feito pela Prefeitura de Chapadinha, durante a gestão de Magno Bacelar, à empresa supostamente de fachada 'Trade Distribuidora'.
O caso está sob a responsabilidade da titular da 1ª Promotoria de Chapadinha, Dra. Ilma de Paiva Pereira.
Trecho da Portaria publicada pelo MP narra que no ano passado a gestão de Magno Bacelar firmou diversos contratos com a Trade, entre eles: nº 14/2020, nº 15/2020, nº 16/2020, nº 32/2020/, nº 33/2020, nº 34/2020, n º 93/2020, nº 94/2020, nº 95/2020, nº 102/2020, nº 133/2020, nº 141/2020, nº 149/2020, nº 163/2020, nº 171/2020, nº 179/2020, nº 189/2020, nº 192/2020, nº 204/2020, nº 251/2020, nº 252/2020, nº 253/2020 e nº 303/2020.
No Portal da Transparência do município consta que a Prefeitura empenhou e liquidou em 2020 o valor R$ 2.418.297,99 em nome da empresa e pagou de R$ 1.955,511,44 milhões.
Para o MP, a movimentação é contraditória e suspeita, pois a Trade é de pequeno porte e não tem sede estruturada em Chapadinha.
Ainda de acordo com as informações divulgadas, alguns dos contratos foram assinados pelos secretários municipais Vânia Cristina Lopes de Sousa (102/2020 e 141/2020), Danúbia Loyane de Almeida Carneiro(189/2020), Eli Monteiro Moura (251/2020) e Wanderlene Silva do Nascimento (133/2020), e por Nailton Nunes Lima, que seria o representante da Trade, mas que não figura como proprietário ou sócio e reside na zona rural de Chapadinha.
A promotora Ilma de Paiva revelou ainda que no endereço da Trade existe atualmente a placa de funcionamento da empresa Atlantic Distribuidora tendo como sócios Magno Fernandes e Rodrigo Fernandes.
Para apurar o caso, a representante ministerial instaurou um inquérito, que deve investigar as supostas irregularidades nos contratos firmados entre a gestão de Magno Bacelar e a Trade Distribuidora.
Os representantes da empresa Trade, Raimundo Nonato Almeida Lima e Nailton Nunes Lima, foram notificados para comparecer à sede da Promotoria de Chapadinha para esclarecer os fatos. Magno Fernandes e Rodrigo Fernandes, da Atlantic, também foram intimados.
As investigações tem um prazo de conclusão de 1 ano.
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