sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Chapadinha: oposição sofre derrota e governo municipal aprova lei de concurso público

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Por 10 votos a três, governo aprova projeto de concurso. Vitória do pov

De nada adiantou a farsa montada por meia dúzia de gatos pingados oposicionistas para tentar confundir a população. Nem mesmo a histeria na “Rádio Sofia” e a truculência de Nonato Baleco - que durante a sessão tentou expulsar da Casa do Povo um manifestante que não fazia parte da claque contratada para aplaudi-lo - foram suficientes para impedir a vitória do governo: por 10 votos a 03, o projeto de lei do concurso público finalmente foi aprovado ontem (21).

Votaram a favor do concurso os vereadores Manin Lopes (PT), Irmão Carlos (PRB), Levi Murici (PRB), Lívia Saraiva (PTB), Raimundinha Vasconcelos (PRB), Francisca Aguiar (PV), Márcia Gomes (PR), Toinho Marinheiro (PR), Antonio Odilon (PRB) e Samuel Nistron (PMDB). Como era de se esperar, Eduardo Sá (PRTB), Eduardo Braga (PT) e Missicley Araújo (PR) foram contra. Marcelo Menezes foi o único que não compareceu à sessão de ontem,
alegando motivos de saúde. 

Nonato Baleco tenta expulsar manifestante do plenário da Câmara. Manim e outros vereadores não deixam. Truculência mesmo ou simplesmente falta de preparo para o cargo? 
Com esse resultado, o governo deu uma resposta firme e decisiva àqueles que queriam transformar a Câmara em palanque permanente, esquecendo-se de sua verdadeira missão enquanto parlamentares. O episódio também serviu de lição para aqueles que, de forma espúria e maliciosa, tentaram burlar a legislação e usurpar prerrogativas exclusivas do poder Executivo. A vitória, portanto, não foi apenas do governo: foi da democracia e, principalmente, do povo.  

A política como espetáculo

As mesmas figuras que ficaram oito anos sem levantar a voz para exigir qualquer tipo de concurso público no município de Chapadinha, agora queriam impedir que o atual governo realizasse o seu. Talvez por terem ocupado direta ou indiretamente cargos comissionados nas gestões anteriores, aqueles que agora se apresentam como novas lideranças tenham esquecido que o concurso público é uma conquista e não um privilégio.  

Faltou aos oposicionistas, portanto, maturidade política e espírito público. É o que acontece toda vez que se quer transformar o parlamento em picadeiro e a atividade política em espetáculo permanente. Espera-se, de agora em diante, que a comédia ceda lugar ao interesse público. E que os lugares comuns, frivolidades e rancores sejam substituídos por razões, programas e ideias. 


Rebelde sem causa
Uma cena que chamou a atenção nesta quinta-feira (21) foi a da mocinha acima, que durante a sessão segurava um cartaz com a frase: “Prefeitura não é cabide de empregos”. Tudo muito bem se ela não fosse simplesmente a filha de Enir Lima - aquela que assinou uma transferência bancária para a Construtora Sabiá de quase 500 mil reais destinados à construção de duas creches no governo de Danúbia Carneiro e que nunca foram concluídas (veja aqui). No auge de sua inocência, a noviça rebelde da foto esqueceu-se de que sua queridíssima mãe e seu padrasto estavam muito bem pendurados no cabide de empregos do governo anterior: Enir, como a poderosa secretária de educação; e Braga, como secretário de assistência social. Hilário, não é, caro leitor?
Ivandro Coêlho, professor e jornalista.

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Fotógrafo: verified_user

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