sexta-feira, 3 de maio de 2013

Condenado a 21 anos de reclusão homem que matou comerciante no Gapara

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O júri popular condenou José Mota Pereira Filho a 21 anos de reclusão pelo assassinato do comerciante Claudionilson Maciel de Oliveira. A vítima foi morta a golpes de faca e garrafas, dentro do próprio comércio, no dia 7 de dezembro de 2008, na Cidade Nova, bairro Gapara, na área Itaqui-Bacanga. O crime teve a participação de outros agressores. O julgamento ocorreu na última sexta-feira (26), no Fórum Des. Sarney Costa, em São Luís.

Na setença, o juiz titular da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Ribamar Goulart Heluy Júnior, afirma que o acusado já respondeu a ação penal por outro crime e que esse processo foi arquivado não por absolvição, mas por ter sido extinta a punibilidade pela prescrição.

Após assassinar o comerciante Claudionilson Maciel em 2008, o denunciado evadiu-se e só se apresentou à polícia seis meses depois. A primeira citação do acusado não teve êxito e ele foi preso somente em 13 de setembro de 2010, sendo posto em liberdade pela demora na conclusão da instrução processual e não por preencher os requisitos legais.

Na última segunda-feira (29), o 4º Tribunal do Júri condenou também o comerciante Sivirino Fernandes de Almeida Filho a noveanos, quatro meses e 15 dias de reclusão. Ele assassinou a tiros o jovem José Marlison, 18 anos, no dia 1º de dezembro de 2009, na Cidade Olímpica. O crime aconteceu por volta das 21h, quando, segundo a denúncia do Ministério Público, a vítima fazia pichações na parede do estabelecimento comercial do acusado.

Ao ser interrogado durante o julgamento, Sivirino Fernandes disse que ouviu barulho nos fundos do comércio e ao olhar pela janela do 2º andar do prédio avistou três jovens em frente ao estabelecimento e José Marlison saindo pelo portão lateral do imóvel. Nesse momento, o réu atirou com uma espingarda bate-bucha, acertando 14 vezes José Marlison. O comerciante alegou que agiu para defender seu patrimônio e sua família que morava no mesmo prédio onde funcionava o comércio.

O pai de José Marlison e os dois rapazes que acompanhavam a vítima no dia do crime afirmaram, durante o julgamento, que o jovem estava apenas pichando o muro e que a vítima não entrou no local como alegou o acusado.

Clube - Na sexta-feira (26), o 2ºTribunal do Júricondenou Gilvando Loura dos Passos, conhecido como "Tapiaca", a 15 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão pelo assassinato de Arlindo Gonzaga de Lima. O crime ocorreu no dia 21 de fevereiro de 2002, por volta da 0h15, próximo ao Terminal Rodoviário de São Luís, após uma discussão banal com a vítima, que era casada e tinha filhos menores.

O julgamento foi presidido pelo juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, Gilberto de Moura Lima. Gilvando Loura foi intimado, mas não compareceu à sessão do júri. Ele se encontra em local incerto e não sabido.

Pelo assassinato do carroceiro Albenor Monteiro Fonseca, os jurados condenaram a 13 anos, seis meses e oito dias de reclusão o instrutor de trânsito Fábio Henrique Serra Campos, conhecido como "Bil". Ele assassinou a vítima um clube de reggae, no bairro Liberdade, no dia 20 de janeiro de 2001, por volta da 0h30.

Na sentença, o juiz Gilberto de Moura Lima afirma que Fábio Henrique Serra agiu com premeditação, dissimulação e frieza. Albenor Monteiro e um amigo do réu discutiam dentro do clube de reggae, sendo postos para fora do estabelecimento. Momentos depois, o denunciado retornou ao local e atirou na vítima.

Fábio Henrique Serra já foi condenado pela 6ª Vara Criminal de São Luís por crime praticado posteriormente.

Gilvando Loura dos Passos, Fábio Henrique Serra Campos, José Mota Pereira Filho e Sivirino Fernandes de Almeida Filho vão cumprir pena em regime fechado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Com exceção de Sivirino Fernandes, os outros três réus tiveram mandado de prisão expedido, na sessão de julgamento.

Do Impacial
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