Do G1MA
Quatro policiais estavam no carro da PM-MA no momento dos disparos. Soldado foi recolhido ao 3º BPM, com quadro de grave perturbação mental.
Soldado Erasmo, morto por companheiro, foi incorporado em 2014 (Foto: Reprodução/Facebook/Sd.Erasmo)
Um policial militar recém-incorporado matou um colega de farda dentro de uma viatura na madrugada deste sábado (12), na cidade de João Lisboa (MA), a 640 km de distância de São Luís (MA), no oeste do Maranhão.
Um policial militar recém-incorporado matou um colega de farda dentro de uma viatura na madrugada deste sábado (12), na cidade de João Lisboa (MA), a 640 km de distância de São Luís (MA), no oeste do Maranhão.
O caso aconteceu durante um patrulhamento de rotina na praça principal da cidade, por volta de 1h. Quatro policiais estavam dentro do carro da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) no momento do incidente.
PM Xandu |
Depois de disparar dentro da viatura e vitimar o soldado Erasmo Alves Cordeiro – incorporado em 2014 –, o soldado Alexandre Xandu – que passou para o patrulhamento nas ruas já neste ano de 2016 – se dirigiu a um bar, e efetuou outros disparos. Ninguém foi atingido porque os clientes correram, conforme conta o tenente-coronel da PM-MA Edilson Carvalho, do 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Imperatriz (MA) – município localizado a 12 km de João Lisboa (MA).
“O que a gente percebeu foi um fato trágico, uma tragédia lamentável. O policial teve um surto psicótico não percebido anteriormente pelos seus companheiros e no deslocamento para uma ocorrência ele sacou a arma e começou a atirar no interior da viatura, atingiu um dos seus companheiros e em seguida saiu correndo, adentrou num bar, fez mais outros disparos. O policial dentro da viatura veio a óbito”, relata o tenente-coronel.
Após o surto, o soldado Xandu foi encaminhado a um hospital da região e medicado, e posteriormente recolhido o 3º BPM de Imperatriz (MA). De acordo com o tenente-coronel Carvalho, ele ainda apresenta quadro de grave perturbação mental, sem coordenação das ideias e sem condições de prestar esclarecimentos. Ele alega não saber o que aconteceu e ser ‘atacado por inimigos’ no momento dos disparos.
Durante o curso de formação, reitera o tenente-coronel, o soldado não apresentou qualquer sinal que pudesse levar a um quadro de surto e tinha uma postura considerada equilibrada pelos companheiros de turma.
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