quarta-feira, 18 de setembro de 2024

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Mulher morre após ter mais de 80% do corpo incendiado em Caxias; companheiro é principal suspeito

Mulher morre após ter mais de 80% do corpo incendiado em Caxias; companheiro é principal suspeito

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Uma mulher identificada como Maria Isabel Costa e Silva, de 51 anos, morreu, na última sexta-feira (13), após ter o corpo incendiado. O caso aconteceu na terça (10), na cidade de Caxias, a 365 km de São Luís. De acordo com a polícia, o marido de Maria Isabel, que foi preso em flagrante, é o principal suspeito de executar o crime.


Maria Isabel teve mais de 80% do corpo comprometido em decorrência das chamas. Ela foi encontrada dentro de casa pelos vizinhos, que pediram ajuda e a levaram para um hospital na cidade para receber atendimentos de urgência.

A vítima seria transferida, na sexta-feira, de helicóptero para São Luís para receber tratamento, porém, minutos após embarcar na aeronave, ela não resistiu às queimaduras e morreu. Maria foi enterrada nesse fim de semana.

O suspeito foi preso no mesmo dia em que Maria Isabel sofreu a violência. Segundo a polícia, ele vai responder pelo crime dentro da Lei Maria da Penha.
Feminicídios em 2024

De janeiro até o dia 12 de setembro deste ano, foram registrados 46 feminicídios no Maranhão, entre eles, nove foram praticados na Grande Ilha de São Luís.

Os dados, divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA), são preocupantes, pois, em menos de nove meses o estado já se aproximou do número de feminicídios praticados em todo o ano de 2023, quando 50 mulheres perderam a vida de forma violenta no Maranhão.

Entre os autores dos crimes estão namorados, maridos, companheiros e ex-companheiros das vítimas. A motivação, na maior parte das vezes, é ciúme e inconformismo com a separação.

Ainda de acordo com a SSP-MA, dos 46 casos registrados em 2024, 37 suspeitos do crime já estão presos, há quatro foragidos e um, por decisão da Justiça, responde ao feminicídio em liberdade. Já os outros quatro cometeram suicídio, logo após matarem as mulheres.

Sete dos homens que estão presos e dois dos foragidos, são suspeitos de praticarem o feminicídio na Grande Ilha.

Fonte: Gilberto lima e Sala Vipp

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